Em três meses, o problema das infiltrações de água no teto da Catedral de Nossa Senhora da Apresentação, na avenida Deodoro da Fonseca, Cidade Alta, estarão resolvidos. Essa é a expectativa da Arquidiocese de Natal. Ontem, o pároco Valdir Cândido de Morais informou que, em dez dias, a empresa Alwitra Brasil Cobertura Plana Ltda, com sede em São Paulo, instala o canteiro de obras para iniciar os serviços de impermeabilização de 5.917 metros quadrados da laje de concreto, a um custo de R$ 573,4 mil.
Estrutura da Catedral tem problemas de infiltrações desde 2010


O serviço consiste na colocação de uma manta de feltro de poliester, com espessura de 1,2 milímetros. O padre Valdir Morais explicou que os recursos foram garantidos a partir de uma emenda parlamentar, coletiva, aprovada no ano passado na Assembleia Legislativa. Com isso, assinou-se o convênio em 20 de dezembro de 2013 com a Fundação José Augusto, no valor de R$ 650 mil  e contrapartida de 10% da Arquidiocese para ser dada a ordem de serviço para as obras. A primeira parcela de R$ 360 mil, segundo informou o pároco, já foi depositada na conta do convênio.

O pároco da Catedral Metropolitana de Natal disse que as infiltrações de água pluviais começaram em 2010, em virtude do desgaste da manta original de asfalto colocada por ocasião de sua construção há 25 anos. Padre Valdir Morais afirmou que, há quatro anos, optou-se por fazer uma impermeabilização à base de poliuretano, o que não resolveu o problema. O projeto arquitetônico da Catedral não permite, por se tratar de projeto autoral, cobrir o teto com algum tipo de telhado. 

Segundo o padre, a Arquidiocese então resolveu contratar a consultoria da empresa paulista Proasp, a fim de emitir parecer sobre o tipo de cobertura impermeabilizante para o caso das infiltrações do teto da Catedral Metropolitana, que custou R$ 40 mil, com recursos próprios para a Arquidiocese de Natal.

Em novembro de 2013, acrescentou ele, a empresa apresentou um projeto com três opções de manta, uma de PVC, uma de asfalto e outra chamada de Evalon, que viria a ser a escolhida pela Arquidiocese com base por ter o custo mais baixo entre as três alternativas apresentadas, no valor de R$ 573.418,41, conforme o extrato do contrato já assinado com a empresa Alwitra Brasil e publicado na edição de ontem do “Diário Oficial do Estado”.
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