Um duelo indireto entre Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) sobre denúncias de corrupção esquentou um até então insosso debate entre presidenciáveis promovido pela CNBB na terça-feira, que teve um direito de resposta para cada um deles, algo inédito nos debates realizados até aqui nesta campanha. A candidata do PSB, Marina Silva, ficou mais distante da disputa entre os dois rivais, mas aproveitou suas considerações finais para voltar a criticar a polarização PT-PSDB.
Aécio aproveitou uma pergunta do pastor Everaldo (PSC) para atacar a presidente sobre as recentes denúncias de corrupção na Petrobras, o que gerou um pedido de direito de resposta da petista, atendido pela produção do debate. Já o tucano, ao fazer uma pergunta sobre educação para Luciana Genro (PSOL), acabou ouvindo da adversária afirmações duras lembrando denúncias de irregularidades de governos do PSDB. Ele também teve um pedido de direito de resposta aceito.