Chamado de eficácia global, o índice aponta a capacidade da vacina de proteger em todos os casos – sejam eles leves, moderados ou graves. O número mínimo recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e também pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é de 50%.
Na semana passada, o instituto – que é vinculado ao governo de São Paulo – anunciou que nos testes feitos no país a CoronaVac atingiu 78% de eficácia na prevenção de casos sintomáticos leves, mas que precisam de atendimento médico – ou seja, a vacina protege complicações mais severas da doença (leia abaixo mais sobre a classificação de gravidade usada pela OMS).
"Esta vacina tem segurança, tem eficácia e todos os requisitos que justificam o uso emergencial", defendeu o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, durante o anúncio.
Diretor de pesquisa do Butantan, Ricardo Palácios apresentou os dados do estudo e afirmou que já estava prevista "uma eficácia menor em casos mais leves e uma eficácia maior em casos moderados e graves".
"Nós conseguimos demonstrar esse efeito biológico esperado. Esta é uma vacina eficaz. Temos uma vacina que consegue controlar a pandemia através deste efeito esperado, que é a diminuição da intensidade da doença clínica", disse Palácios.