Somado a isso, o presidente do Sindicato dos Revendedores Autorizados de Gás Liquefeito de Petróleo (Singás-RN), Francisco Correia, disse que houve um acréscimo no Preço Médio Ponderado ao Consumidor Final (PMPF), que é utilizado como base de cálculo do ICMS.
Esses dois gatilhos devem elevar em até R$ 6 o preço atual do botijão de gás para o consumidor final. “No dia 1º tivemos, mais ou menos, R$ 1 de PMPF e agora fomos comunicados sobre o reajuste de 6% da Petrobras, que equivale a cerca de R$ 4. Somando os dois temos um aumento que varia de R$ 5 a R$ 6. O valor final vai variar entre R$ 85 e R$ 90, dependendo da cidade”, explicou Francisco Correia.
Ele prevê que, na medida em que os revendedores forem renovando os estoques, o preço será atualizado e isso deve acontecer em sua totalidade até o próximo domingo (10). Segurar os preços para o consumidor final é algo considerado impossível pelo Singás/RN. “É o décimo aumento consecutivo. Não temos como segurar o preço. Se somar os dez reajustes, dá 57% de aumento e não tem como não repassar para o consumidor final”, reforçou.