Pacheco recebeu 49 votos contra 32 do seu adversário Rogério Marinho (PL-RN). Em 2021, o mineiro recebeu mais votos favoráveis, 57.
A candidatura dele contou com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de seis partidos: PSD (15), MDB (10), PT (9), PSB (4), PDT (3) e Rede (1).
Após a divulgação do resultado, Pacheco fez um discurso em que lembrou os atos golpistas contra as sedes dos Três Poderes, em Brasília, e afirmou que a “polarização tóxica precisa ser erradicada de nosso país. Acontecimentos como os ocorridos neste Congresso Nacional e na Praça dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023 não podem e não vão se repetir”, disse.
Ao concluir sua fala depois da eleição, Pacheco disse: “A democracia está de pé pelo trabalho de quem se dispôs ao diálogo e não ao confronto. E continuaremos de pé, defendendo e honrando nossa nação.”
A disputa no Senado refletiu a polarização política no país. De um lado, aliados do presidente Lula fecharam com Pacheco. Bolsonaristas apoiaram Marinho.