O Rio Grande do Norte convive com a menor taxa de transmissibilidade de covid-19 desde o início da pandemia. De acordo com dados do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (Lais) do último dia 3 de março, o índice, que estava em 0,40, siga em queda, algo que ocorre desde do dia 3 de janeiro, quando o estado atingiu a taxa de 1,93.

"Isso é algo extremamente importante. Isso mostra o nível de controle da pandemia no Rio Grande do Norte. Essa baixíssima taxa já repercute nas internações. Hoje, por exemplo, as filas para internações de pacientes em leitos críticos estavam zeradas", afirma o professor do laboratório, Ricardo Valentim.

Desde o dia 3 de janeiro, o indicativo permanece em redução. Após a metade do primeiro mês do ano, o indicativo subiu, mas não atingiu o patamar do início do mês, e voltou a cair consecutivamente ao registrado no último dia 3. Os pesquisadores apontam que a tendência atual é de queda e que a taxa deve seguir em redução nos próximos dias.

Flexibilização

A taxa de transmissibilidade é importante pois mede o perfil de uma doença como covid em relação à sua disseminação na população em um local específico. Ou seja, a taxa calcula um indicativo que informa o quanto a doença tem se espalhado entre as pessoas. 

De acordo com o especialista, o índice, acompanhado de outros indicativos positivos, pode trazer de volta a discussão sobre flexibilização das atuais medidas restritivas previstas em decretos. "A menor taxa, acompanhado por uma redução significativa dos pedidos de internação na rede assistencial (que hoje é de redução de quase 90% em 30 dias), faz com que seja possível discutir as flexibilizações com o que está colocado no decreto atual, como, por exemplo, tornar facultativo o uso de máscaras em ambientes abertos.

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