Em Angicos, região central potiguar, o atual prefeito, Miguel Pinheiro Neto (MDB), voa em céu de brigadeiro. “Pipi” governa o município com uma oposição pífia, comedida e sem um projeto de retomada da prefeitura pelos opositores com qualquer consistência.

Logo que assumiu a prefeitura, o prefeito Pinheiro Neto (MDB) ampliou sua base de apoio na Câmara Municipal de Angicos. Seu partido conta com três parlamentares na Casa, tendo apenas um dissidente. Seu partido, inclusive, conta com a presidência neste segundo biênio legislativo. Além disso, a base governista aglutina nomes de outras siglas importantes dentro da Câmara. Dos 9, um ou dois fazem oposição.

Uma perguntar que não quer calar: quem será o nome de oposição que irá enfrentar a reeleição do atual prefeito de Angicos Miguel Pinheiro Neto?

Pela oposição, se espera que dois grupos se coloquem no pleito, um dos grupos, claro, é do ex-prefeito Deusdete Gomes (PSDB) derrotado por Pinheiro nas últimas eleições. O que se sabe até o momento é que o atual mandatário não tem um nome que possa ser tratado como ferrenho e grande adversário na disputa eleitoral de 2024.

A oposição angicana não consegue um entendimento para uma possível união. O principal grupo de oposição ao prefeito Miguel Pinheiro, precisa se fortalecer e apresentar um nome competitivo, sendo que os que se apresentam, não decolam. O problema é que enquanto não aparecem candidatos contra sua reeleição, Pinheiro “reina” sozinho, voa em céu de brigadeiro, pronto para a disputa no próximo ano.

Enquanto isso, a oposição não se encontra, eleitores se sentem desprestigiados e abandonados. O que se houve pela cidade é que, o projeto de oposição só vai funcionar caso se juntem dois grupos políticos em um só projeto frente a Pinheiro. Mas este é um desafio que se mostra cada vez mais difícil. 

Existe um ditado no xadrez político e que serve para oposição de Angicos em que diz: “Melhor construir pontes, em vez de muros”.

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