As eleições para escolha de vereadores (as) e prefeitos (as) ainda demoram um ano e quatro meses, mas as articulações no município de Angicos, situado na região Sertão Central Cabugi, já começaram. Até o momento pelo menos 8 nomes podem se colocar na disputa pela cadeira do Poder Executivo local.



O prefeito Deusdete Gomes, eleito pelo PSDB, tem feito uma gestão considerada regular pela população angicana. Com toda naturalidade do mundo e o direito eleitoral que lhe assiste, ele deverá buscar sua reeleição nas eleições do próximo ano. Deusdete, também deverá buscar uma articulação junto a outros líderes para chegar a um bom nome que componha sua chapa como vice-prefeito, já que rompeu com o atual. Deusdete é advogado por formação, ex-empresário e sócio-fundador das falidas empresas Garra Vigilância LDTA., e da Desb Distribuidora de Produtos de Segurança Eletrônica.



Outro político local que pretende disputar o cargo de prefeito é o atual vice-prefeito Miguel Pinheiro Neto (MDB), como é de conhecimento de todos rompeu com o prefeito Deusdete logo no primeiro ano da gestão. Pinheiro é empresário, construtor e agropecuarista. Ele foi candidato pela primeira vez a vice-prefeitura em 2004, numa chapa puro sangue quando tinha o então prefeito Clemenceau Alves candidato a reeleição pelo antigo PMDB, ficando em segundo lugar na disputa. Em 2016 foi lançado seu nome como postulante a vaga de Prefeito, opção descartada após o seu grupo político ter escolhido seu nome como postulante a vice-prefeito na chapa de Deusdete, ambos venceram as eleições. Pinheiro agora é o nome da vez do grupo dos bacuraus na disputa.



Ligado ao deputado federal Benes Leocádio, presidente do diretório estadual do Partido Republicano Brasileiro - PRB, o vereador Marcos Loló (MDB), também deseja chegar como futuro prefeito de Angicos ao Palácio Prefeito Espedito Alves. Marcos já foi candidato a vice-prefeito nas chapas de Deusdete, em 2004, e de Clemenceau, em 2012, ambas derrotadas. Marcos tem visto seu nome crescer na preferência do eleitorado angicano. Marcos é de uma família numerosa, em sua grande maioria comerciantes da construção civil na cidade. Atualmente está em seu terceiro mandato de vereador, já foi presidente da Câmara Municipal quando deu posse ao novo prefeito de Angicos na época, Clemenceau Alves,  após a morte do ex-prefeito Jaime. Foi quem idealizou e construiu gabinetes para os  seus colegas vereadores. Ele deverá deixar o MDB, e um dos possíveis partidos que ele deve se filiar é o PRB do deputado Benes.



Outra novidade para 2020, é a possível candidatura do cirurgião-dentista Jalmir Filho, que ver também seu nome crescer na preferência do eleitorado jovem da cidade. Ele é filho do vereador decano Jalmir Dantas de Araújo (PSB) e da ex-secretária municipal de Educação, professora Cinara Ribeiro Damasceno Dantas. Jalmir Filho é o mais jovem dentre todos os possíveis postulantes, 25 anos. Ele poderá inclusive receber um apoio de peso de uma das maiores lideranças políticas da cidade, o ex-prefeito Dr. Ronaldo. No estado, ele ganha projeção e apoio do deputado Gustavo Carvalho. Jalmir Filho tem se tornado um incentivador de novas candidaturas, de modo especial, os mais jovens. Ele participa da Escola de Jovens Líderes promovido pelo Partido Solidariedade do RN, e com isso, tem se destacado dentro do nosso município, o que resta saber é qual sua decisão a ser tomada: se irá disputar Legislativo ou o Executivo angicano.


Outro grande nome em destaque é o do presidente da Câmara Municipal de Angicos, vereador Cloves Tibúrcio da Costa (PSDB). Liderado no estado pelo deputado estadual Nelter Queiroz. Cloves ainda está filiado ao Partido tucano, sempre mantendo uma postura firme e de decisão, ele foi o primeiro vereador que se elegeu no bloco situacionista a ir para oposição. Emplacou uma disputa para continuar comandando o legislativo angicano pelos quatro anos com o prefeito Deusdete Gomes, o derrotando quando foi eleito novamente presidente para o segundo biênio. Cloves conta hoje com uma Gama de apoios e torcedores em cima do seu nome, desde grandes empresários, comerciantes e o povo que quer ver mudança.


O ex-presidente da Câmara Municipal de Angicos, ex-vereador Francisco Batista Filho - popular Júnior de Chicola, irá disputar novamente o comando do Palácio Prefeito Espedido Alves, em 2020. Júnior de Chicola também já confirmou sua pretensão de novamente ir para disputa para o comando da Prefeitura de Angicos. Ele foi vereador por quatro mandatos (2000/2004 - 2005/2008 - 2009/2012 e 2013/2016), chegando a presidir à Câmara Municipal no biênio 2013/2014. Júnior já foi filiado aos partidos PPS-MDB-PSD e atualmente está filiado ao PCdoB, que deverá ser extinto por não ter atingido a cláusula de barreira. Júnior é um dos nomes que tem pretensão de contribuir para o desenvolvimento da terra do pêlo exercendo o cargo de Prefeito Municipal de Angicos no quadriênio 2021/2024.



Bruno Batista, filho dos ex-prefeitos Jaime Batista (In Memoriam) e Albaniza Suely. Bruno é formado em Administração, já foi secretário municipal de Finanças, trabalhou no ramo da construção civil e recentemente foi o grande idealizador da reabertura de um dos maiores e mais comoleto Complexo de Entretenimento do Rio Grande do Norte, o São José Park Show, que quando está em sua atividade maior que é a vaquejada gera dezenas de empregos diretos e indiretos dentro e fora do parque. Bruno tem andado e costurado seu nome junto ao povo, de modo especial, os mais carentes... se será candidato ou não, o tempo dirá.



O PT angicano também buscará fazer uma chapa competitiva, unindo todos os partidos de esquerda em atuação no município. O nome que desponta com força na preferência do partido no momento atual como pré-candidato a Prefeito de Angicos, é o de “Titico de Ambito”. A esquerda está forte, tem o comando do Governo do Rio Grande do Norte, e a pretensão da governador Fátima Bezerra, é de fazer o maior número de prefeitos aliados possíveis, já pensando em sua reeleição em 2022.

São uma gama de nomes que despontam como possíveis candidatos, muita água ainda irá passar por baixo da ponte do Rio Pataxó até as definições das eleições de 2020.
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