Policiais e bombeiros militares do Rio Grande do Norte, oficiais e praças, se reunem nesta terça-feira (17) numa Assembleia Geral Unificada para discutir reivindicações e cobranças a serem feitas ao Governo do Estado. Entre pontos a serem analisados na pauta, estão a melhoria no vale-alimentação no interior do Estado, que segundo a Associação dos Subtenentes e Sargentos Policiais e Bombeiros Militares do RN (ASSPMBMRN), é inexistente, bem como o projeto de lei que regulamenta o Sistema de Proteção Social.

Um dos pontos mais questionados pelos militares do Estado é no tocante à alimentação dos profissionais que atuam no interior. Segundo a associação, só há vale-alimentação para quem trabalha em Natal, no valor de R$ 15 por 12 horas de trabalho. "Esse valor já é inferior aos que recebem as outras forças de segurança, que são de R$ 20. E tem a situação do interior, porque estamos nos 167 municípios e não recebemos vale para todo mundo. Ficamos dependendo das prefeituras para nos alimentarmos", explica a presidente em exercício da associação, a subtenente Márcia Carvalho, que também cobra fardamento.

Ainda de acordo com a subtenente Márcia Carvalho, presidente em exercício da ASSPMBMRN, há outras duas demandas pendentes de encaminhamentos por parte do Governo do Estado, que são relativas ao Novo Código de Ética e o Projeto de Lei regulamenta o Sistema de Proteção Social. No tocante ao Código de Ética, que vem sendo cobrado pelos militares há pelo menos seis anos, houve a criação de uma comissão em maio deste ano para elaborar o documento.

"O principal ponto da discussão é a extinção das prisões administrativas que querem substituir por penas pecuniárias, que quer dizer que vai para suspensão dos vencimentos do policial, caso ele cometa algum ato infracionário. Não concordamos com esse ponto", cita, informando que o Código de Ética segue em discussão entre os policiais.

Sobre o PL do Sistema de Proteção Social, a Associação dos Subtenentes e Sargentos Policiais e Bombeiros Militares do RN argumenta que o texto deveria ter sido encaminhado à Assembleia Legislativa do RN ainda no ano passado, mas ainda não foi enviado pelo Governo.

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