O ex-gestor esteva acompanhado do vereador Serginho Bandeira, do candidato derrotado Eugênio da Padaria e do seu irmão empresário Joan.
Até aí tudo bem, mas logo no início da entrevista o ex-prefeito Neto já deixou o tom de como seria aquela sabatina — ao afirmar que se orgulhava de sua gestão.
Aí está a questão: mas do que mesmo o ex-prefeito Neto de Zoraide pode se orgulhar?
• Se orgulhar do caos administrativo e financeiro com que entregou a Prefeitura de Afonso Bezerra ao seu sucessor?
• Se orgulhar da frota de veículos sucateados que deixou como presente para a atual gestão?
• Se orgulhar da não valorização aos professores que foram massacrados durante sua gestão, quando esse não os respeitava, negando o Piso Nacional do Magistério? Inclusive rindo e vaiando junto com a ex-primeira-dama, por estes apenas estarem cobrando seus direitos?
• Se orgulha do caos na saúde? Se orgulha de ter deixado ambulâncias, ônibus e diversos outros veículos com motor batido?
• Se orgulha da forma como entregou o prédio do Hospital Maternidade Teodulo Avelino totalmente deteriorado?
• Se orgulhar saúde financeira do Município que o senhor deixou quebrado e na UTI?
Durante quase uma hora de programa o ex-prefeito Neto de Zoraide contou um tanto quantas muitas “histórias da carochinhas”, ou seja, muita “conversa pra boi dormir”. Afinal, os afonso-bezerrenses sabem que o ex-prefeito fujão e mentiroso foi o pior gestor da história política e administrativa da Flor do Sertão.
O ex-prefeito durante a entrevista omitiu informações, distorceu fatos de sua catastrófica administração que foi e é considerada pelos afonso-bezerrenses a pior de toda história.
E é justamente por isso que a população de Afonso Bezerra extirpou o ex-gestor da política, lhe dando uma bela derrota. A maioria da população afirma que a gestão de Neto de Zoraide foi um verdadeiro desastre administrativo — um período marcado por má gerência, retrocessos e decisões que comprometeram o funcionamento básico da máquina pública.
Para completar, a população observa com preocupação o movimento do mesmo grupo político que afundou o município no passado tentando, mais uma vez, voltar ao poder em 2028.
Um retorno que, para os moradores, seria o risco de repetir os erros que deixaram marcas profundas na querida Flor do Sertão.