A iniciativa, liderada pelo presidente da Câmara e apoiada pelo bloco oposicionista, é vista como uma tentativa clara de estrangular a governabilidade, impondo limitações severas à capacidade da Prefeitura de realocar recursos e responder a situações emergenciais ao longo do exercício financeiro. Técnicos e auxiliares do governo alertam que a redução pode comprometer ações essenciais em áreas sensíveis, como saúde, educação, assistência social e infraestrutura.
Nos bastidores, o movimento é interpretado como uma estratégia política para criar desgaste à atual gestão, justamente em um período em que a administração municipal vem conquistando avanços, ampliando serviços e mantendo equilíbrio nas contas públicas. Para aliados da prefeita, trata-se de uma ofensiva que ultrapassa o debate técnico e se aproxima de uma tentativa de prejudicar deliberadamente o funcionamento da máquina pública — com impacto direto sobre a população.
A expectativa agora é para a votação final, que deve intensificar ainda mais o clima político no Legislativo. A base aliada se mobiliza para impedir o que classifica como um retrocesso administrativo e um ataque frontal à estabilidade da gestão Marina Trindade, enquanto a população acompanha com preocupação o possível impacto dessa disputa na rotina do município.
