A Câmara Municipal de Pedro Avelino (RN), presidida pelo vereador Jussier Carlos, protagoniza mais um capítulo de tensão política ao colocar em votação a proposta que reduz a margem de remanejamento orçamentário do Executivo de 30% para apenas 15% — uma medida que, segundo integrantes da base governista, representa uma manobra articulada pela oposição para dificultar o andamento da administração da prefeita Marina Trindade.

A iniciativa, liderada pelo presidente da Câmara e apoiada pelo bloco oposicionista, é vista como uma tentativa clara de estrangular a governabilidade, impondo limitações severas à capacidade da Prefeitura de realocar recursos e responder a situações emergenciais ao longo do exercício financeiro. Técnicos e auxiliares do governo alertam que a redução pode comprometer ações essenciais em áreas sensíveis, como saúde, educação, assistência social e infraestrutura.

Nos bastidores, o movimento é interpretado como uma estratégia política para criar desgaste à atual gestão, justamente em um período em que a administração municipal vem conquistando avanços, ampliando serviços e mantendo equilíbrio nas contas públicas. Para aliados da prefeita, trata-se de uma ofensiva que ultrapassa o debate técnico e se aproxima de uma tentativa de prejudicar deliberadamente o funcionamento da máquina pública — com impacto direto sobre a população.

A expectativa agora é para a votação final, que deve intensificar ainda mais o clima político no Legislativo. A base aliada se mobiliza para impedir o que classifica como um retrocesso administrativo e um ataque frontal à estabilidade da gestão Marina Trindade, enquanto a população acompanha com preocupação o possível impacto dessa disputa na rotina do município.

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