O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi eleito nesta quinta-feira o próximo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele fez discurso dizendo que, diante da pandemia do coronavírus, pode ser necessário adiar as eleições municipais agendadas para outubro. No entanto, ele se opôs a remarcar para 2022, junto com as eleições nacionais.

"Conforme pude conversar com cada um dos nossos colegas, nós não apoiamos cancelamento de eleições para que elas venham a coincidir em 2022. Todos nós consideramos que as eleições são um rito vital para a democracia e, portanto, assim que as condições de saúde pública permitam, nós queremos realizar as eleições", afirmou o presidente eleito do TSE publicada pelo jornal O Globo.

De qualquer forma, o ministro disse que ainda é cedo para definir eventuais mudanças de datas do primeiro e do segundo turno. "Ainda é cedo para nós termos uma definição se a pandemia vai impor o adiamento das eleições, mas é uma possibilidade com a qual nós evidentemente já trabalhamos. Porque a nossa maior preocupação é com a saúde da população. E, se não houver condições de segurança para a realização das eleições, nós evidentemente teremos que considerar o adiamento pelo prazo mínimo indispensável para que elas possam realizar-se com segurança", completou.
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