Assaltos, roubos, furtos e arrastões que deixam uma agressão psicológica muito forte, fazem parte da rotina de estudantes universitários da Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA Campus Angicos. 

É o que constatamos com relatos diários nas redes sociais. Alunos relatam diversas situações de perigo, áreas desprotegidas e mal iluminadas. 


São casos graves, que merecem mais atenção dos nossos atuais representantes tanto no Executivo quanto Legislativo, de nosso município.

Toda essa violência tem virado rotina no entorno da universidade e fora dela, ou seja, algumas vezes acontecem delitos dentro das próprias residências dos estudantes, como foi ocorrido um arrastão na semana passada dentro de uma republica feminina. 


Há cada 10 estudantes, pelo menos cinco admitem, ou relatam, terem sido roubados ou assistido a ataques dos meliantes. Os alunos vivem uma espécie de caixa-rápido para os assaltantes. 

Este é um problema sério e muito grave, que deve ser debatido e ao mesmo tempo enfrentado com mais veemência pela própria Instituição de Ensino Superior, Poder Público Municipal e órgãos públicos de segurança. 

São casos de violência no entorno de áreas desprotegidas que deixam jovens à mercê de assaltantes e colocam centenas de vidas em risco.


Em maio do ano passado, o prefeito de Angicos, Deusdete Gomes, se reuniu com Diretor da UFERSA, professor Araken Medeiros, e com o estudante Cleyton representante do DCE, com o objetivo de montar estratégias de combate a violência em Angicos.

Durante àquela reunião, foi debatida a ideia de que seria formado um Conselho de Segurança, onde a UFERSA viria contribuir com 3 membros, que passariam à integrar o conselho. Dessa forma, seria estabelecida uma Comissão Mista, tendo como representantes, técnicos do município e da UFERSA, além de representantes de instituições, que realizariam um diagnóstico da criminalidade, apontando pontos nevrálgicos e de potencial fragilidade.


Um ano se passou e o que observamos é que os relatos com os índices de criminalidade no município só aumentou. 

Resta-nos apenas novamente fazer uma súplica maior para que de forma urgente nossos representantes voltem a olhar com mais atenção para esse setor que continua totalmente desprotegido. 
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